sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Você está bem onde está.

e eu estou bem onde estou. Mas não tem como a gente não olhar pra trás.

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Já tem umas semanas que tenho pensado em alguma forma de chegar à você. E advinha só, eu n encontrei nenhuma. E agora que ameaço te ver ,que parece algo tão mais palpável, eu simplesmente percebo que não
reuni forças o suficiente pra que esse encontro aconteça. Já tem meses que não te vejo. Que mal sei de você.
E agora que a magia se foi, eu não sei dizer o que sinto. E isso me irrita, me incomoda. Já não sei se a raiva é só raiva de raiva mesmo, ou se é mágoa, ou decepção ou se você ainda é aquele por quem eu me apaixonei e que vai ficar pra sempre na minha vida. Eu não gosto de não saber o que sinto. Me dá uma impressão de quem não tenho controle de mim, que não sei o que se passa na minha vida.  Como se perdesse as rédeas de mim.
E agora eu tô aqui, sentada em frente ao computador, tentando expressar em palavras tudo isso o que tem se passado. e lendo tudo o que escrevi, vejo que nada disso faz sentido.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tentaram me fazer acreditar

que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tomara que a gente não desista

de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

é difícil me iludir...

porque não costumo esperar muito de ninguém. odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, GENTE BURRA e quem não sabe mentir direito. não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

É preciso sim,

ser biônica, atômica, supersônica, eletrônica, ou vocês pensam que eu sou de ferro?

Tem uma felicidade mansa por dentro

devagarinho. A casa bonita. Os
dias bonitos. A roseira bonita. E pessoas novas (tem coisa melhor que
gente?). E trabalhos novos (breve a cores). Guardo o meu amor por
dentro. É precioso. Pensar nele faz com que eu tenha vontade de cuidar
de mim mesmo – então é bom. Guardando, guardando, feito jóia. Precioso,
delicado. (…) As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter
paz – se não tiver, a gente inventa.

Eu não sou legal, não mesmo.

Acho que sempre tenho razão e quando
minhas previsões dão certo olho com a cara mais abominável do mundo, dou
um sorriso irônico e falo o clássico eu-te-avisei. É que, em geral, eu
tenho razão. Essa é a primeira –e mais importante – coisa que você
precisa aprender a meu respeito. (…) Não sei receber elogios, fico sem
saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto – quando não
troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar
desconfortos.
Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo
do meu olhar. E eu posso simplesmente não gostar de você de graça.
Se
eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me
entrego.
Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo
poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito.

Crie laços

com pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e desfaça os NÓS que lhe prendem àqueles que foram significativas em sua vida, mas que infelizmente, por vontade própria ou não, deixaram de ser. Nó aperta, laço enfeita.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

E eu vou rir...

quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque NO NOSSO CONTRATO, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro !

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Você vai se enriquecendo de fé.

Tenho aprendido coisas que ainda estão vagas dentro de mim, mal comecei a elaborá-las; São coisas mais adultas, acho.Tem sido bom. Amigos cintilam em volta, estendem a mão na hora certa. Você vai se enriquecendo de fé.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tudo o que eu odeio em você,

Odeio o modo como fala comigo e como corta o cabelo.
Odeio como dirige o meu carro.
E odeio seu desmazelo.
Odeio suas enormes botas de combate e como consegue ler minha mente.
Eu odeio tanto isso em você, que até me sinto doente.
Eu odeio como está sempre certo.
E odeio quando você mente.

Eu odeio quando me faz rir muito, e mais ainda quando me faz chorar.
Eu odeio quando não está por perto, e o fato de não me ligar.
Mas eu odeio principalmente, não conseguir te odiar.
Nem um pouco, nem mesmo por um segundo, nem mesmo só por te odiar.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Somos muito parecidos, de jeitos inteiramente diferentes: somos espantosamente parecidos.

Estou apostando minhas fichas em você e saiba que eu não sou de fazer isso. Mas estou neste momento frágil que não quer acabar. Fiquei menos cafajeste, menos racional, menos eu. E estou aproveitando pra tentar levar algo adiante.