sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


— Ah, bem. Mas essa moça era meio doida, não era?
— Doida por quê, guri?
— Ih, esse negócio de beijar retrato e só doido que faz.
      Ela explicava, sorrindo — um sorriso diferente dos que costumava sorrir: 

— Não, gurizinho. Quando a gente gosta mesmo duma pessoa, a gente faz essas coisas
Calou um momento, depois acrescentou: 
— Faz até pior.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012




 “Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. 
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, 
a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. (…) 
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o
tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram.”

Porque, toda manhã, quando eu acordo,
a primeira coisa que eu quero ver
é o seu rosto.

Mas que seja você...
Oro baixinho pra Deus escutar.
Que seja você quem eu estava esperando...

Abraço tem que ter pegada, jeito, curva. Aperto suave, que pode virar colo. Alento tenso, que pode virar despedida. Abraço é confissão. Abraço não pode ser rápido senão é empurrão. Requer cruzamento dos braços e uma demora do rosto no linho. Abraço é para atravessar o nosso corpo.

Dessa vez foi tudo diferente, dessa vez não era tão simples assim.
Dessa vez havia um diferencial tão complexo :
Você me escolheu também...


Exatamente como sonhei. Ele tem o tamanho exato do meu coração.
Sei, porque sinto como se o conhecesse a vida toda.
Quando é pra ser, a gente simplesmente vê.



Amor é o que une as pessoas, não importa a distância, nem o tempo.